MZBL NO VALOR ECONÔMICO | NO CASO DA AMERICANAS, KPMG E PWC ADOTAM CAMINHOS DIFERENTES
As “inconsistências contábeis” bilionárias na Americanas trouxeram para os holofotes da mídia não apenas os sócios de referência da varejista, mas também bancos credores e duas das quatro maiores empresas globais de auditoria e consultoria – PwC e KPMG. Ao longo dos últimos anos, as duas se revezaram na função de auditor externo da Americanas e, a partir da divulgação do escândalo, em 11 de janeiro, vêm mantendo a discrição, com raras manifestações a respeito do caso. A postura reservada, no entanto, tem sido questionada por profissionais que acompanham de perto o processo de recuperação judicial da Americanas.
Mesmo se ficar comprovado que as inconsistências contábeis reportadas pela varejista foram resultado de fraude, os auditores externos não são automaticamente responsabilizados na Justiça – é necessário apurar se eles contribuíram de alguma forma para as irregularidades, explica Ana Maria Murbach, especialista da área tributária e de contratos do escritório Marzagão Balaró Advogados.
“[O auditor] sabia e ficou calado? Aí, sim, você pode discutir a responsabilidade dele: o quanto contribuiu para uma determinada fraude se perpetuar”, exemplifica Murbach. Pelas normas brasileiras de contabilidade, a responsabilidade principal pela prevenção e detecção de fraudes é da administração e da área de governança da companhia, e não do auditor.
Veja na íntegra: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/04/27/no-caso-da-americanas-kpmg-e-pwc-adotam-caminhos-diferentes.ghtml
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