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outubro 2024

TST: Declaração do trabalhador basta para justiça gratuita 150 150 Marzagão Balaró

TST: Declaração do trabalhador basta para justiça gratuita

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que a declaração de hipossuficiência econômica do trabalhador basta para a concessão da justiça gratuita. Essa decisão abre espaço para a potencial judicialização do tema na Justiça do Trabalho e suas implicações para as partes envolvidas.

Para o advogado Carlos Carmelo Balaró, sócio-fundador do Marzagão e Balaró Advogados, “apesar de a maioria do TST ter admitido a declaração de pobreza como válida para a assistência judiciária gratuita, é fundamental ressaltar que o julgamento ainda não foi concluído, com uma nova sessão marcada para 25 de novembro”. “Essa decisão pode resultar em um aumento na litigiosidade, especialmente entre trabalhadores que recebem acima do teto atual, cerca de R$ 3.100,00, além de reforçar uma tendência já vista em vários TRTs”, diz.

Diante desse cenário, as empresas devem implementar práticas para verificar as condições financeiras dos reclamantes, como solicitar a última declaração de renda e bens, e considerar a busca por informações em redes sociais, que podem ser úteis na análise de cada caso.

Judicialização na saúde: o que você precisa saber 150 150 Marzagão Balaró

Judicialização na saúde: o que você precisa saber

A busca por acesso a tratamentos de saúde e novas tecnologias por meio do Poder Judiciário no Brasil tem aumentado, revelando a complexidade do sistema. O plenário do STF, em setembro, reconheceu a possibilidade de concessão judicial de medicamentos de alto custo em situações excepcionais.

A advogada Lídia Valério Marzagão, sócia gestora do Marzagão e Balaró Advogados, explica que, por ser um direito constitucional, a judicialização é recorrente. Isso resulta em intervenções que impactam o orçamento público e desorganizam as políticas do SUS. A União, buscando uma análise técnica, provoca o STF para que a atuação da Justiça seja equilibrada, garantindo acesso a novas terapias e mantendo as contas públicas em ordem.

A Corte Suprema procura uma solução que concilie os interesses do Governo, das empresas farmacêuticas e dos órgãos públicos, promovendo um compartilhamento adequado de estudos sobre a eficácia dos medicamentos. Essa abordagem visa reduzir o impacto financeiro das aquisições e apoiar os gestores na implementação de boas práticas de saúde, cumprindo os preceitos constitucionais e beneficiando a sociedade brasileira.

Lídia Valério Marzagão